O trabalho de Relações Públicas no Brasil

distribuição e desigualdades

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30962/ecomps.3200

Palavras-chave:

Emprego, Comunicação, Economia

Resumo

O artigo analisa o trabalho em Relações Públicas de 2014 a 2023, com foco na sua distribuição espacial, social e econômica e em tendências futuras. Metodologicamente, foram utilizados os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) das 27 unidades federativas, com aplicação de técnicas de indexação temporal, regressão linear, previsão e concentração. Os resultados apontam para um crescimento do emprego e projeção de alta até 2028, além de redistribuição geográfica, queda e posterior estabilização da remuneração média. Também revelam desigualdades: mulheres ganham menos, apesar de serem maioria; e profissionais pretos e pardos (especialmente mulheres negras) enfrentam as piores condições salariais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Tiago Costa Martins, Universidade Federal do Pampa, São Borja, Rio Grande do Sul, Brasil

Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade de Santa Cruz do Sul (PPGDR-UNISC). Professor dos Programas de Pós-Graduação em Políticas Públicas na Universidade Federal do Pampa (Unipampa). Investigador colaborador no Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória, Faculdade de Letras (UPORTO, Portugal). Pesquisador Produtividade em Pesquisa CNPq – Nível C.

Victor da Silva Oliveira, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, Xinguara, Pará, Brasil

Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Pernambuco (PPGeo-UFPE), com período sanduíche na Wirtschaftsuniversität Wien (WU). Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade de Santa Cruz do Sul (PPGDR-UNISC). Professor Adjunto da Faculdade de Geografia da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) e dos Programas de Pós-Graduação em Planejamento e Desenvolvimento Regional e Urbano na Amazônia da Unifesspa e em Geografia da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT).

Referências

BOLAÑO, C. R. S. Trabalho intelectual, comunicação e capitalismo: a reconfiguração do fator subjetivo na atual reestruturação produtiva. Revista da Sociedade Brasileira de Economia Política – SEP, Niterói , n. 11, p. 79-102, 2002.

DREYER, B. M. Relações públicas na contemporaneidade: contexto, modelos e estratégias. São Paulo: Editora Summus, 2017.

FERRARI, M. A. Historia y trayectoria de las Relaciones Públicas en Brasil/ History of Public Relations in Brazil. Revista Internacional de Relaciones Públicas, Málaga (Espanha), v. 1, n. 1, p. 29-68, 2011. Disponível em: <https://doi.org/10.5783/revrrpp.v1i1(Ene-Jun).2>. Acesso em: 9 mar. 2025.

FOGLIATTO, F. S. Estratégias para modelagem de dados multivariados na presença de correlação. Gestão & Produção, São Carlos, v. 7, n. 1, p. 17-28, abr. 2000.

GELPER, S.; FRIED, R.; CROUX, C. Robust Forecasting with Exponential and Holt-Winters Smoothing. Journal of Forecasting, Porto, v. 29, n. 3, p. 285-300, 2010.

HOFFMAN, R. Estatística para economistas. São Paulo: Pioneira, 1980.

HOFFMAN, R. O índice de desigualdade de Theil-Atkinson. Revista de Econometria, Rio de Janeiro, v. 11, n. 2, p. 143-160, 1991.

IZERROUGENE, B. A relação capital-trabalho na economia do conhecimento. Revista de Economia Política, São Paulo, v. 30, n. 4, p. 687-705, 2010.

MARTINS, T. C; GONÇALVES, G. Articulações conceituais entre Max Weber e a teoria da excelência nas relações públicas. In: MOREIRA, E. H.; BRANDT, G. B.; PEREIRA, F. C. (Orgs.). Organização, mídia e mercado: perspectivas teóricas e empíricas de estratégias midiáticas e mercadológicas de comunicação organizacional. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2015. p. 48-59.

MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Hucitec, 1987.

PERUZZO, C. K. Relações públicas no modo de produção capitalista. São Paulo: Summus, 1986.

MTE – MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Relação Anual de Informações Sociais – RAIS. Brasília: ME, 2023. Disponível em: <https://www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br/assuntos/estatisticas-trabalho/rais/rais-2023>. Acesso em: 21 dez. 2024.

SCHUMPETER, J. A. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo econômico. Tradução de Maria Sílvia Possas. 3. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1988.

SMITH, A. A riqueza das nações: investigação sobre sua natureza e suas causas. São Paulo: Abril Cultural, 1983.

VIEIRA, A. D. C.; SANTOS, F. M.; OLIVEIRA, M. L. S. RP e identidade racial: um estudo sobre pessoas negras no exercício da profissão de relações públicas no Brasil. Revista Internacional de Relaciones Públicas, Málaga (Espanha), v. 13, n. 26, p. 5-20, 2023. Disponível em: <https://doi.org/10.5783/revrrpp.v13i26.836>. Acesso em: 9 mar. 2025.

WILCOX, D.; CAMERON, G. T.; XIFRA, J. Relaciones públicas: estrategias y tácticas. Madrid: Pearson, 2012.

Downloads

Publicado

26-08-2025

Como Citar

Costa Martins, T., & da Silva Oliveira, V. (2025). O trabalho de Relações Públicas no Brasil: distribuição e desigualdades. E-Compós, 28. https://doi.org/10.30962/ecomps.3200

Edição

Seção

Artigos Originais