O comum como linguagem política

Auteurs-es

  • Antonio Claudio Engelke Menezes Teixeira

DOI :

https://doi.org/10.30962/ec.1352

Mots-clés :

Commons, Trabalho Imaterial, Economia da Dádiva.

Résumé

Este artigo parte da contradição posta pela consolidação do trabalho imaterial: ao mesmo tempo em que é indispensável à expansão do capitalismo tardio, abre possibilidades de fuga aos seus ditames. Ao explorar o comum, o capital é infectado por ele, abrigando relações sociais que solapam a lógica economicista liberal e tornam-se foco de resistência à mercantilização das esferas da vida. Visto como uma linguagem política, o comum dá ensejo a um repertório de práticas e a um vocabulário que, ao recolocar o pensamento sobre nossos hábitos de criação e compartilhamento em um universo relacional, convida a uma ética da proximidade, oposta à ética da propriedade que jaz na base do Direito atual.

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Publié-e

24-12-2017

Comment citer

Engelke Menezes Teixeira, A. C. (2017). O comum como linguagem política. E-Compós, 20(3). https://doi.org/10.30962/ec.1352

Numéro

Rubrique

Política