E-Compós
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<p><strong>E-Compós</strong> é a publicação científica em formato eletrônico com periodicidade regular da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação (<a href="https://www.compos.org.br" target="_blank" rel="noopener">Compós</a>). Lançada em 2004, recebe e publica artigos em fluxo contínuo, e tem como principal missão difundir a produção acadêmica brasileira e internacional da área de comunicação.</p>ABECpt-BRE-Compós1808-2599<p>A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte.</p> <p><strong>Autoria</strong></p> <p>Entende-se como autor todo aquele que tenha efetivamente participado da concepção do estudo, do desenvolvimento da parte experimental, da análise e interpretação dos dados e da redação final. Ao submeter um artigo para publicação na Revista E-Compós, o autor concorda com os seguintes termos: 1. O autor mantém os direitos sobre o artigo, mas a sua publicação na revista implica, automaticamente, a cessão integral e exclusiva dos direitos autorais para a primeira edição, sem pagamento. 2. As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões da revista. 3. Após a primeira publicação, o autor tem autorização para assumir contratos adicionais, independentes da revista, para a divulgação do trabalho por outros meios (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), desde que feita a citação completa da mesma autoria e da publicação original. 4. O autor de um artigo já publicado tem permissão e é estimulado a distribuir o seu trabalho on-line, sempre com as devidas citações da primeira edição.</p> <p><strong>Conflitos de interesse e ética de pesquisa</strong></p> <p>Caso a pesquisa desenvolvida ou a publicação do artigo possam gerar dúvidas quanto a potenciais conflitos de interesse, o autor deve declarar, em nota final, que não foram omitidas quaisquer ligações a órgãos de financiamento, bem como a instituições comerciais ou políticas. Do mesmo modo, deve-se mencionar a instituição à qual o autor eventualmente esteja vinculado, ou que tenha colaborado na execução do estudo, evidenciando não haver quaisquer conflitos de interesse com o resultado ora apresentado. É também necessário informar que as entrevistas e experimentações envolvendo seres humanos obedeceram aos procedimentos éticos estabelecidos para a pesquisa científica. Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros. Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico consistem na licença Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado para quaisquer fins, inclusive comerciais.</p>A coletividade negra contra o trauma colonial
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<p>O artigo apresenta uma reflexão teórica sobre a relevância das corporeidades negras nos ambientes educacionais para mover as barreiras impostas pela colonialidade do saber. A perpetuação dessa dinâmica sobre esses corpos impacta diretamente no acesso e na sua permanência nas universidades. Diante disso, eles adotam estratégias baseadas no saber quilombola para contornar o sistema meritocrático e curar o trauma colonial. Assim, o trabalho põe em discussão que mesmo com ações afirmativas e o aumento da presença dos corpos racializados ainda se faz necessário superar alguns padrões eurocêntricos que estão interligados ao racismo e dificultam a participação completa desses corpos no espaço acadêmico.</p>Renata Nascimento da Silva
Copyright (c) 2024 Renata Nascimento da Silva
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2024-10-182024-10-182710.30962/ecomps.2962Qual o lugar das jornalistas negras no Maranhão?
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<p>Este artigo analisa assimetrias de gênero e raça no mercado do jornalismo do Maranhão. A pesquisa está ancorada em duas técnicas de coleta dos dados: questionários com perguntas abertas e fechadas; e entrevistas com jornalistas dos dois maiores municípios maranhenses, a capital São Luís e Imperatriz. O levantamento alcançou 22 profissionais, sendo que nove participaram das entrevistas que buscaram entender sobre como as profissionais percebem o mercado de trabalho local. Os resultados apontam para a juvenilização e a precarização do trabalho. A raça, acionada ao gênero, situa as jornalistas negras em posições de menor prestígio e com carreiras menos longevas no jornalismo.</p>Leila Lima de SousaThaisa Cristina BuenoNayara Nascimento de Sousa
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2024-10-182024-10-182710.30962/ecomps.3012Derivação narrativa na ficção seriada televisiva
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<p>Examinaremos aqui obras de <em>spin-off</em>, especialmente sob as lógicas textuais de derivação narrativa de obras-matrizes. Em uma perspectiva poética e narratológica, enfatizamos as operações intertextuais, assim como a pragmática que articula as relações entre estruturas textuais e horizontes de leitura dessas obras. Valorizamos na análise desses produtos a dialética entre “vagueza” e “coerência”: na primeira, identificamos aquilo que as obras-matrizes ocultam como potencial de intriga; na segunda, identificamos a ancoragem das obras derivadas às obras-matrizes. Analisamos o funcionamento dessas estratégias de derivação textual na primeira temporada de <em>Once Upon a Time</em>.</p>Benjamim PicadoJoão Senna TeixeiraPriscila Mana Vaz
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2024-10-182024-10-182710.30962/ecomps.2945Consumo de ultra fast fashion e a obsolescência programada das microtendências estimulada pelas lógicas algorítmicas
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<p>O artigo analisa o fenômeno da loja SHEIN no consumo <em>ultra</em> <em>fast fashion</em> a partir do efeito de obsolescência programada das microtendências fomentada pela lógica algorítmica presente no ambiente digital. Buscamos compreender como essas lógicas operam nas práticas de consumo de moda rápida em face da comunicação midiatizada do processo de compra e de uso das quais a empresa chinesa se beneficia. As interações dos consumidores nas redes sociais sustentam a modulação do comportamento de consumo como fonte das estratégias de obsolescência das microtendências. Ao final, apresentamos uma cartografia das ações adotadas na operação da loja, que nos leva a refletir sobre o fomento ao consumo.</p>Alessandra Barros MarassiEneus Trindade
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2024-06-062024-06-062710.30962/ecomps.2824Práticas comunicativas ameríndias
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<p>Desde a colonialidade como condição histórica do poder, cujas atuais marcas parecem situar os conflitos políticos no terreno da cultura e das práticas midiáticas, o artigo problematiza os modos pelos quais os povos ameríndios vêm construindo circuitos de mídia capazes de engendrar práticas políticas diversas e insurgentes. Por meio da análise do programa de rádio <em>A Hora do Xibé</em>, procura-se pensar em que medida os usos dos meios de comunicação por parte dos povos do baixo Tapajós, na Amazônia brasileira, têm se constituído alternativa seja na garantia de direitos, que já deveriam estar assegurados, seja na luta simbólica por seu reconhecimento como povos originários do Brasil.</p>Tiago QuirogaTatiana Castro Mota
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2024-10-182024-10-182710.30962/ecomps.2965Google Notícias Destaques e empresas jornalísticas
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<p>Desde 2020, jornais brasileiros aderiram ao Google Showcase<em>, </em>um novo serviço que remunera mensalmente empresas jornalísticas parceiras. Este artigo tem por objetivo realizar uma análise das relações entre Alphabet-Google e os meios noticiosos, buscando compreender como a plataforma se posiciona discursivamente em relação ao campo jornalístico. Para isso, resgata aspectos históricos do <em>Google Notícias</em>, faz um levantamento das declarações públicas do Google e dos parceiros do Showcase, e uma análise argumentativa do discurso (Amossy, 2020). Os resultados evidenciam que, sob o véu da inovação, o serviço tenta escamotear a assimetria de poder existente entre plataformas e meios jornalísticos.</p>Paula Paes
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2024-10-182024-10-182710.30962/ecomps.2977Estratégias comunicativas e redes migratórias transnacionais em uma perspectiva bourdieusiana
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<p>O trabalho tem como foco desvelar as camadas simbólicas, intersubjetivas e comunicativas das relações entre migrante, comunidade diaspórica e sociedades de origem e destino a partir das redes sociais migratórias transnacionais virtuais. Como recurso teórico-metodológico, baseamo-nos nos conceitos de espaço social e <em>habitus</em>, de Bourdieu, em uma pesquisa bibliográfica. Entre os resultados, destacamos o conceito de <em>webdiáspora</em> como espaço dinâmico que dá visibilidade, no contexto migratório transnacional, ao estado da rede em determinado ponto do espaço-tempo e as relações materiais e simbólicas dos membros através de interações e práticas comunicacionais comunitárias virtualizadas.</p>Camila EscuderoMohammed ElHajji
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2024-05-062024-05-062710.30962/ecomps.2890O jornalismo em sua dimensão relacional
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<p style="margin: 0cm; margin-bottom: .0001pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><span lang="PT-BR" style="color: black;">Este artigo reflete sobre o jornalismo enquanto prática histórico-cultural, cuja compreensão deve considerar questões geopolíticas e culturais que tanto o atravessam como são por ele atravessadas. Esse movimento permite indagar acerca dos valores que movem o jornalismo contemporâneo. Nossa hipótese é a de que há, hoje, modos de fazer jornalismo que nos ajudam a ressignificá-lo à luz de um paradigma relacional. Ao analisar um conjunto de narrativas que acionam múltiplos protagonistas e territorialidades, propomos considerar narrativa e pauta como instâncias especulativas; instrumentos que, usados a favor da complexidade dos fatos, tornam possível o jornalismo que buscamos reconhecer.</span></p>Ana Cláudia PeresFernando ResendeReges Schwaab
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2024-10-182024-10-182710.30962/ecomps.2942Visibilidades tecidas pelo Desacontecimento
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<p>Propõe-se identificar as visibilidades tecidas pelo Desacontecimento nos jornais <em>O Estado de S. Paulo</em> e <em>Folha de S.Paulo</em> entre 2015 e 2020. Considerando o Desacontecimento como estratégia narrativa de fatos não marcados orientada à cotidianidade, investiga-se as problemáticas socioculturais evidenciadas por sua cobertura em termos de identidade, migrações, ambiente, periferia, pobreza, direitos humanos e desemprego. Destaca-se seu potencial de abordagem em questões e desafios do ser – negro, mulher, velho, vulnerável, em situação de rua – e no contexto de uma urgência de se tratar a crise humanitária como pano de fundo transversal aos relatos sobre refugiados e imigrantes.</p>Tayane AbibDimas Antônio Kunsch
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2024-05-152024-05-152710.30962/ecomps.2774Blade (1998) e novas tendências
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<p>O presente artigo busca promover uma análise de <em>Blade</em> (1998). A produção reconfigura o imaginário clássico da figura do vampiro de vilão para super-herói, ao mesmo tempo em que se torna ponto de partida para a tendência de transposições fílmicas de histórias em quadrinhos na atualidade. Essa dupla função servirá, sobretudo, para demonstrar a relevância do filme no cenário hollywoodiano contemporâneo. Nesse sentido, percebemos que a obra também dialoga com um importante debate sobre questões raciais e possibilita abordar esse viés e demonstrar uma desconstrução de um imaginário hegemônico de homem branco (como vampiro e como super-herói) para um protagonista na pele de um homem negro.</p>Yuri Garcia
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2024-07-152024-07-152710.30962/ecomps.3009Dos imaginários colonizados às sensibilidades descolonizadas
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<p>O artigo analisa imagens que divulgam festas <em>barebacking sex</em> nas quais emergem imaginários racistas que animalizam a sexualidade de homens negros. A partir de perspectivas das colonialidades verificamos lógicas de atração e repulsa de homens negros por homens brancos, a exemplo da recepção do “leite” (sêmen) em trocas sexuais, emulando relações escravagistas do Brasil colônia. Imaginários racistas promovem a segregação simbólica e espacial de pessoas negras, confinando-as em estereótipos e reservando-lhes senzalas e favelas, de onde saem para satisfazer o desejo sexual da branquitude. Da perspectiva decolonial, argumentamos a favor de sensibilidades descolonizadas e antirracistas.</p>Antonio Carlos Fausto da Silva JúniorCarlos Alberto de Carvalho
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2024-10-182024-10-182710.30962/ec.2663Feminismos de mercado nas estratégias publicitárias da marca Amaro
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<p>O artigo reflete sobre as contribuições e os limites da instituição Publicidade como fomentadora das pautas feministas contemporâneas, com o objetivo de compreender os fluxos comunicativos de marcas que se propõem interseccionais. Para isso, faz-se uso dos conceitos Feminismo de Mercado e Roleta Interseccional para análise das estratégias marcárias da Amaro. A Roleta é utilizada como metodologia para a compreensão de quais intersecções a comunicação da marca dá conta de fazer ver e quais ainda ficam a desejar. Mesmo a publicidade sendo uma ferramenta a serviço do capital, entende-se que ela é capaz de rompimentos que permitem a visibilidade de corpos dissidentes e suas potências políticas.</p>Francine AlthemanLetícia Alves Lins
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2024-10-182024-10-182710.30962/ecomps.2925A narrativa screenlife
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<p>O artigo faz uma análise narratológica do cinema screenlife com o aporte da teoria de Gérard Genette (1988; 2017). Defino o screenlife como uma forma audiovisual caracterizada pela ambientação de narrativas em telas de computador. Problematizo como os mais populares filmes desse formato constroem suas figuras de tempo e focalização. Sete filmes ficcionais são analisados: <em>The Collingswood Story</em> (2002), <em>Unfriended</em> (2014), <em>Sickhouse</em> (2016), <em>Unfriended: Dark Web</em> (2018), <em>Searching</em> (2018), <em>Host</em> (2020) e <em>Profile</em> (2021). Como resultado, descrevo as regularidades e singularidades desses filmes, numa compreensão da narrativa do screenlife em sua multiplicidade formal.</p>Alex Damasceno
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2024-10-182024-10-182710.30962/ecomps.2947Cadências do samba em chanchadas musicais da década de 1950
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<p>Este artigo é o resultado de um estudo sobre o estatuto do samba nas comédias musicais brasileiras da década de 1950. A partir de um <em>corpus</em> de 14 obras e 230 números musicais, o texto examina a presença do samba sob uma perspectiva quantitativa em relação a outros gêneros, analisa aspectos sonoros e visuais dos números musicais e faz perguntas sobre a ausência, no Brasil, de uma tradição de musicais sambeiros de alguma forma análoga às <em>películas tangueras</em> argentinas. O percurso analítico se alimenta do diálogo com investigações sobre a natureza dos musicais cinematográficos, as chanchadas, o samba e o cinema musical latino-americano.</p>Guilherme Maia
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2024-06-072024-06-072710.30962/ecomps.2905O evangelho segundo as plataformas digitais
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<p>O objeto deste estudo são os Termos de Uso do Twitter. Seu objetivo é desvelar os dogmas criados pelas <em>big tech</em> na defesa de liberdade acima de regulamentação social e de responsabilidade civil. Metodologicamente, é uma pesquisa qualitativa. Articula pesquisa bibliográfica e análise documental. Dialoga com autores contemporâneos dedicados à crítica da economia política da comunicação. Como estudo de caso, analisa documentos que apresentam o modo de operar do Twitter<em>.</em> Trabalha com a hipótese de que a empresa impõe o seu modelo de negócios, de venda de dados e propaganda programática, acima de qualquer direito além do contrato de uso. O evangelho segundo o Twitter<em>.</em></p>Luiz Cláudio LatgéMarco Schneider
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2024-10-182024-10-182710.30962/ecomps.2927Semioses afetivas da música ambiente em playlists do YouTube
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<p>O presente artigo pretende, a partir de uma pesquisa exploratória inicial, edificar um arcabouço teórico para a investigação de <em>playlists</em> de música ambiente publicadas no YouTube. É desenvolvido o conceito de semioses afetivas do timbre, agenciamentos sonoros que produzem signos políticos, culturais, tecnológicos e de linguagem a partir das afecções entre ouvintes e sonoridades. A natureza transdisciplinar de nosso arranjo teórico nos provoca a recorrer a metodologias alternativas, provenientes da musicologia, da etnomusicologia e da acústica, para que se avance na investigação de hábitos de escuta de música ambiente em estudos de caso futuros.</p>Marcelo Bergamin Conter
Copyright (c) 2024 Marcelo Bergamin Conter
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2024-07-012024-07-012710.30962/ecomps.3019Entre moralidade e proibição
https://e-compos.emnuvens.com.br/e-compos/article/view/2986
<p>Desde 2011, o programa <em>Escola do Amor</em> se estrutura com conselhos e dicas para ensinar o “amor inteligente”. Neste artigo, objetiva-se perceber que pedagogia sobre as relações sexuais é projetada pela <em>Escola do Amor </em>e submetida como ideal a ser seguido. Parte-se pela audiovisualidade e pela análise discursiva ancorada pelos imaginários sociodiscursivos a partir de uma <em>playlist</em> sobre sexo. Nota-se discursos injuntivos em uma assimetria entre apresentadores, chamados como “professores” e “alunos”, que visam uma eficácia sexual. Junto aos imperativos, têm-se discursos preconceituosos contra sexualidades não-heteronormativas e bases morais que guiam o “ideal” familiar, sexual e conjugal.</p>Mariana Ramalho ProcópioMauricio João Vieira Filho
Copyright (c) 2024 Mariana Ramalho Procópio, Mauricio João Vieira Filho
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2024-10-182024-10-182710.30962/ecomps.2986Gamificação compulsória
https://e-compos.emnuvens.com.br/e-compos/article/view/2926
<p>A indústria de games passa por uma migração do modelo de produto para o de serviço, o que redefine formas de produção e consumo típicas de seu ecossistema midiático. Essa metaformofose depende do emprego de táticas persuasivas que se inscrevem nas interfaces gráficas. Para abordar esse processo, este trabalho seleciona como objeto as microtransações e elementos de jogos de azar na plataforma <em>Roblox</em>, no intuito de investigar sua atuação no modelo de jogo-serviço. Demonstramos, com um método que mescla mapeamento da interface e aplicação de tipologia de jogos de azar, que o modelo em questão depende de táticas que tornam compulsórios parâmetros de jogos de azar e da gamificação.</p>Ivan Mussa
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2024-10-182024-10-182710.30962/ecomps.2926Mulheres no jornalismo esportivo
https://e-compos.emnuvens.com.br/e-compos/article/view/2959
<p>O artigo busca analisar postagens no Twitter motivadas pelo pioneirismo da narradora Renata Silveira e da comentarista Ana Thaís Matos em transmissões da Copa de 2022 na Globo. Um método quanti-qualitativo de análise de redes semânticas foi utilizado na coleta do conteúdo, permitindo a investigação de termos relacionados com mais frequência nos discursos do <em>corpus</em>. Como resultado, identificamos o marcador de gênero como central de modo descritivo, analítico e político. As discussões dos resultados abordaram: a divisão sexual do trabalho no jornalismo, a referência masculina no esporte, a polarização de ideias promotora de debates e a aparência física das jornalistas como argumento machista.</p>Renata Barreto MaltaÉrika Alfaro de Araújo Aianne Amado
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2024-10-182024-10-182710.30962/ecomps.2959A estreia feminina na narração de futebol na TV Globo
https://e-compos.emnuvens.com.br/e-compos/article/view/2747
<p>A transmissão de jogos de futebol pela Rede Globo de Televisão teve uma mulher na narração em canal aberto pela primeira vez em 2022. A função ainda hoje é exercida majoritariamente por homens. Com o objetivo de identificar a repercussão dessa estreia feminina em dois momentos – a semifinal da Supercopa do Brasil Feminina e a cobertura de jogo entre Ceilândia e Botafogo pela Copa do Brasil Masculina –, desenvolveu-se pesquisa qualitativa a partir de uma análise semiótica discursiva dos comentários de usuários do Twitter. Identificou-se a permanência de uma estrutura de preconceito de gênero no âmbito do futebol e a demarcação desse espaço ainda estabelecido como de poder masculino.</p>Raphaela FerroValci ZuculotoCárlida Emerim
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2024-07-112024-07-112710.30962/ecomps.2747Regulamentação das plataformas digitais
https://e-compos.emnuvens.com.br/e-compos/article/view/2876
<p>O artigo situa a discussão do Projeto de Lei n° 2.630 (PL das <em>Fake News</em>). Aborda os debates acerca da regulação de plataformas na perspectiva dos direitos humanos, tomando por parâmetro as dicotomias entre aspectos locais, ou nacionais, em contraste com pretensões globais, ou transnacionais. Discute a validade estratégica do “bloqueio geográfico” como solução, fazendo o debate oscilar entre a manutenção da liberdade de expressão ou sua limitação por meio da remoção ou proibição plena de conteúdos. Debate a eficácia de leis para moderar a atividade das plataformas, como a remuneração da atividade jornalística, que tem levado as plataformas a bloquearem produções jornalísticas em seus ambientes.</p>Edson Fernando D’AlmonteAlanna Oliveira Santos
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2024-06-032024-06-032710.30962/ecomps.2876Panorama do combate à desinformação através da regulação no Brasil
https://e-compos.emnuvens.com.br/e-compos/article/view/2994
<p>A partir do resgate de leis, propostas legislativas – em especial o PL nº 2630/2020 – e documentos produzidos por organizações da sociedade civil, este artigo apresenta a situação atual e as perspectivas para o combate à desinformação a partir de mecanismos jurídicos e suas possíveis implicações para as liberdades de expressão e de imprensa. Observa-se a ausência de efeitos significativos das normas vigentes e o baixo risco de violações de direitos nas propostas em discussão, fatores que apresentam potencial para promover avanços na regulação de plataformas digitais.</p>Marcelo Träsel
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2024-10-182024-10-182710.30962/ecomps.2994Alfabetização Midiática-Visual
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<p>No território escolar, é fulcral a oferta de mediações pedagógicas críticas que problematizem as lições que os/as estudantes negociam com a mídia. Este trabalho objetiva categorizar e analisar um mapeamento sobre o cenário da Alfabetização Midiática-Visual em nove escolas públicas de um município no Rio Grande do Sul. A coleta de dados ocorreu via questionário respondido por 110 docentes. Utilizamos o método de análise de conteúdo e analisamos, neste artigo, duas das quatro categorias que emergiram. Os sujeitos de pesquisa compreendem a Alfabetização Midiática-Visual como elemento pertinente à pedagogia escolar e acreditam que o trabalho docente frequentemente é pautado por tais mídias.</p>Alissom BrumSaraí Patrícia Schmidt
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2024-02-262024-02-262710.30962/ecomps.2846“Dar fé” à catástrofe cotidiana
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<p>Neste artigo, discutimos o caráter cotidiano e relacional da catástrofe, o que faz com que o termo extrapole sua associação com acontecimentos pontuais. Para isso, tomamos como referência uma realidade social particular que, sendo singular e delimitada geograficamente – um lixão em Iguatu (CE) –, encontra semelhanças e adversidades com diversas outras existentes em diferentes cidades brasileiras e mesmo em distintos países. Com ela, observamos que as catástrofes são circunscritas às territorialidades e aos modos de ver e de se relacionar como lugar, de modo que ela se faz em situações sociais específicas, com as quais é possível conviver cotidianamente.</p>Bruno Souza LealDaniel Macêdo
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2024-10-182024-10-182710.30962/ec.2680