La cámara como espacio, la imagen como afecto

Speed Racer y la contraestética del cine digital

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30962/e-comps.3206

Palabras clave:

Cinematografía digital, Postcine, CGI

Resumen

Este artículo investiga la película Speed Racer (Wachowskis, 2008) como ruptura crítica con la hegemonía del fotorrealismo digital en el cine contemporáneo. A partir de un enfoque teórico-analítico, basado en autores como Manovich, Shaviro y Brown, el estudio examina cómo la película moviliza el CGI de forma expresiva y antinaturalista. El objetivo es demostrar que Speed Racer simboliza una contraestética digital que privilegia la opacidad, la sensación y la abstracción. El análisis formal de la película revela un uso innovador del montaje espacial y de la imagen plástica, concluyendo que anticipa las tendencias actuales del cine postcinemático y propone un nuevo régimen perceptivo para el espectador digital.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Marcio Telles, Universidade Estadual do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil

Doutor em Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGCOM-UFRGS), com estágio doutoral na Winchester School of Art (Inglaterra). Pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Faculdade Cásper Líbero. Professor adjunto do Bacharelado em Cinema e Audiovisual e do Mestrado em Cinema e Artes do Vídeo na Universidade Estadual do Paraná (Unespar).

Citas

AUMONT, Jacques. Montage. 2ed. Montreal: caboose, 2020.

BAZIN, André. Ontologia da imagem fotográfica. In: XAVIER, Ismael (Org.). A Experiência do Cinema: antologia. Rio de Janeiro: Graal, 1983, p. 121-128.

BORDWELL, David. Intensified Continuity Visual Style in Contemporary American Film. Film Quarterly, v. 55, n. 3, p. 16-28, 2002.

BROWN, William. Supercinema. Nova Iorque: Berghahn Books, 2013.

CONTER, M. B.; TELLES, M.; SILVA, A. R. Semiótica das afecções: uma abordagem epistemológica. Conjectura: Filosofia e Educação, Caxias do Sul, v. 22, p. 36–48, 2017.

CROCKETT, Tobey. The ‘Camera as Camera’: How CGI Changes the World as We Know It. p. 117–139. In: BALCERZAK, Scott; SPERB, Jason (eds.). Cinephilia in the Age of Digital Reproduction: Film, Pleasure and Digital Culture. Londres: Wallflower Press, 2009.

DANEY, Serge. One From the Heart. Framework: The Journal of Cinema and Media, n. 32/33, p. 171–175, 1986.

FELDMAN, Ilana. O apelo realista. Revista FAMECOS, n. 36, p. 61-68, ago. 2008.

FLUSSER, Vilém. Filosofia da Caixa Preta. São Paulo: Annablume, 2008.

JORGE, Marina Soler. O cinema e a imagem verdadeira. ARS, São Paulo, v. 11, n. 22, p. 99–120, 2013.

KEEGAN, Cáel M. Lana and Lilly Wachowski. Urbana; Chicago: University of Illinois Press, 2018.

MANOVICH, Lev. What is Digital Cinema? Manovich, 1995. Disponível em: https://manovich.net/index.php/projects/what-is-digital-cinema. Acesso em: 29 abr. 2025.

MANOVICH, Lev. The Language of New Media. Cambridge, MA: MIT Press, 2001.

McWEENY, Drew. An epic interview with the Wachowskis and Tom Tykwer: From ‘Cloud Atlas’ to ‘Jupiter Ascending’. Uproxx, 10 out. 2012. Disponível em: https://uproxx.com/hitfix/an-epic-interview-with-the-wachowskis-and-tom-tykwer-from-cloud-atlas-to-jupiter-ascending/. Acesso em: 6 maio 2025.

MONTAÑO, Sonia. A construção do usuário na cultura audiovisual do YouTube. Revista FAMECOS, v. 24, n. 2, maio-ago. 2017.

PETRY, Daniel Bassan. 01010110 01000110 01011000: efeitos visuais e softwares no cinema da Nova Hollywood. 2013. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, 2013.

PRINCE, Stephen. True Lies: Perceptual Realism, Digital Images, and Film Theory. Film Quarterly, v. 49, n. 3, p. 27-37, primavera 1996.

SCANSANI, Andréa Carla. O gesto fílmico como expressão coletiva da arte cinematográfica. Intexto, p. 105–120, 2020.

SHAVIRO, Steven. Post-Cinematic Affect. Winchester, Reino Unido; Washington, EUA: O-Books, 2010.

SPEED RACER. Direção: Lana Wachowski; Lilly Wachowski. EUA: Warner Bros., 2008. Digital, 135 min.

STORK, Matthias. Chaos Cinema: The Decline and Fall of Action Filmmaking. Press Play [Ensaio em vídeo], 2011. Disponível em: <https://pressplayredux.com/2011/08/22/video-essay-chaos-cinema-the-decline-and-fall-of-action-filmmaking/>. Acesso em: 16 set. 2025.

TURNOCK, Julie. Before Industrial Light and Magic: the independent Hollywood special effects business, 1968-75. New Review of Film and Television Studies, v. 7, n. 2, p. 133-156, 2009.

TURNOCK, Julie. The ILM Version: Recent Digital Effects and the Aesthetics of 1970s Cinematography. Film History: An International Journal, v. 24, n. 2, p. 158-168, 2012.

VENANCIO, Rafael Duarte Oliveira. Speed Racer e a semiótica do movimento no desenho animado. Semeiosis: semiótica e transdisciplinaridade em revista, 2011.

WACHOWSKI, Larry; WACHOWSKI, Andy. The Art of Speed Racer: a film written and directed by the Wachowski brothers. New York: Universe, 2008.

XAVIER, Ismail. O discurso cinematográfico: a opacidade e a transparência. 3. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005.

Publicado

14-10-2025

Cómo citar

Telles, M. (2025). La cámara como espacio, la imagen como afecto: Speed Racer y la contraestética del cine digital. E-Compós. https://doi.org/10.30962/e-comps.3206

Número

Sección

Ahead of Print