Representaciones sociales emergentes en el universo Red Pill y MGTOW brasileño
DOI:
https://doi.org/10.30962/ecomps.2870Palabras clave:
Normas de género, Representaciones sociales, Información nocivaResumen
Este estudio analizó las representaciones sociales del movimiento masculino Red Pill en YouTube a través de una investigación descriptiva y exploratoria, basada en 94 descripciones de canales brasileños sobre el tema. Se identificaron cinco categorías: el estereotipo de la mujer como indigna de confianza; una supuesta realidad que necesita ser develada por los hombres; la autoridad permeada por la autonomía masculina; el culto a la performance; y una conceptualización general del movimiento. Estas representaciones reflejan no solo las visiones e ideologías de sus miembros, sino también revelan una heterogeneidad dentro del movimiento y en sus percepciones sobre el papel de la mujer.
Descargas
Citas
ALMEIDA, E. L. DE, & CARVALHO, M. E. P. DE.. Elementos centrais e periféricos da representação social de masculinidade de estudantes do interior de Pernambuco. Caderno Espaço Feminino, v. 35, n. 1, 2022 https://doi.org/10.14393/cef-v35n1-2022-13.
ARRUDA, A. Teoria das representações sociais e teorias de gênero. Cadernos de Pesquisa, n. 117, 2002. https://doi.org/10.1590/s0100-15742002000300007.
BARROS, D. M. Movimento Red Pill revela a face cruel e reacionária do machismo nas redes. Revista Veja, São Paulo, 10 mar. 2023. Disponível em: https://veja.abril.com.br/comportamento/movimento-red-pill-revela-a-face-cruel-e-reacionaria-do-machismo. Acesso em: 1 jun. 2023.
BLOCH, R. Howard. Misoginia medieval e a invenção do amor romântico ocidental. Trad. Claudia Moraes. Rio de Janeiro: Editora 34, 1995. p. 180-206.
CAMARGO, B. V.; JUSTO, A. M. IRAMUTEQ: Um software gratuito para análise de dados textuais. Temas Em Psicologia, v. 21, n. 2. 2013. https://doi.org/10.9788/tp2013.2-16.
CASTRO, G. H. C.; MEDEIROS, B. N.; DIAS, C. A.; SIQUEIRA, M. V. S. Coaching interno: do discurso gerencialista ao sequestro da subjetividade. Cadernos de Psicologia Social Do Trabalho, v. 24, n. 2, 2021. https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v24i2p249-263.
CHAVES, A. M.; SILVA P. L. Representações sociais. In: CAMINO, L. et al. (Orgs.). Psicologia social: temas e teorias. 2. ed. Brasília: Technopolitik, 2013. p. 413-466.
DATAREPORTAL. Youtube users, stats, data & trends. Datareportal, [S.l.], 2023. Disponível em: https://datareportal.com/essential-youtube-stats. Acesso em: 1 jun. 2023.
FELINTO, E. “Men Going their own way”: Red Pill e a Imaginação Reacionária na Internet. In: Anais do 32° Encontro anual da Compós, 2023, São Paulo. Anais eletrônicos. Campinas, Galoá, 2023. Disponível em: https://proceedings.science/compos/compos-2023/trabalhos/men-going-their-own-way-red-pill-e-a-imaginacao-reacionaria-na-internet?lang=pt-br. Acesso em: 23 ago. 2024.
GALINKIN, A. L.; ISMAEL, E. Gênero. In: CAMINO, L. et al. (Orgs.). Psicologia social: temas e teorias. 2. ed. Brasília: Technopolitik, 2013. p. 643-700.
GAULEJAC, V. Gestão como doença social. Aparecida: Idéias & Letras, 2007.
HERNANDEZ, A. R. C.; SILVA, A. L. G. Psicossociologia do fenômeno Bolsonaro: representações “b” e política em tempos virais. In: Roso, Adriane et al. (Orgs). Mundos sem fronteiras: representações sociais e práticas psicossociais. Porto Alegre: ABRAPSO, 2021. p. 199-255.
INTRIERI, L. Red pills e incels: por que é difícil frear misoginia online no Brasil. Portal Terra, São Paulo, 14 mar. 2023. Disponível em: https://www.terra.com.br/byte/red-pills-e-incels-por-que-e-dificil-frear-misoginia-online-no-brasil,a907ddf0bb1a6687f06be537286d962aplyfiiak.html. Acesso em: 1 jun. 2023.
JANU, L. Movimento red pill expõe misoginia nas redes sociais. DW, [S.l.], 15 mar. 2023. Disponível em: https://www.dw.com/pt-br/movimento-red-pill-exp%C3%B5e-misoginia-e-machismo-nas-redes-sociais/a-64985973. Acesso em: 16 jun. 2023.
JANUÁRIO, S. B.; CHACEL, M. C. Machosfera à brasileira: o masculinismo conservador nas redes. In: Anais do 32° Encontro anual da Compós, 2023, São Paulo. Anais eletrônicos. Campinas, Galoá, 2023. Disponível em: https://proceedings.science/compos/compos-2023/trabalhos/machosfera-a-brasileira-o-masculinismo-conservador-nas-redes?lang=pt-br. Acesso em: 23 ago. 2024.
JODELET, Denise. Représentations sociales: un domaine en expansion. In: JODELET, D. (Ed.). Les représentations sociales. Paris: PUF, 1989. p. 31-61. Trad. Tarso Bonilha Mazzotti. Disponível em http://portaladm.estacio.br.
KALAMPALIKIS, N. L’apport de la méthode Alceste dans l’analyse des représentations sociales. In: ABRIC, J. C. (Org.). Méthodes d’étude des représentations Sociales. Ramonville-Saint-Agne: Érès, 2003. p. 147-163.
MAFFESOLI, M. O imaginário é uma realidade (entrevista). Revista Famecos: mídia, cultura e tecnologia, Porto Alegre, v. 1, n. 15, p. 74-82, ago. 2001.
MOSCOVICI, S. A representação social da psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
MOSCOVICI, S. Representações sociais: investigações em psicologia social. 11. ed. Petrópolis: Vozes, 2015.
MOSCOVICI, S. The Phenomenon of Social Representations. In: FARR, R.M.; MOSCOVICI, S. (Orgs.). Social Representations. Cambridge: University Press, 1984.
NAGLE, A. Kill all normies: Online culture wars from 4chan and Tumblr to Trump and the alt-right. Pennsylvania: John Hunt Publishing, 2017.
O GLOBO. 'Red pill': Como diretora de 'Matrix' rebateu Weintraub e Elon Musk por uso do termo. Jornal O Globo, São Paulo, 7 mar. 2023. Disponível em: https://oglobo.globo.com/blogs/blog-do-acervo/post/2023/03/red-pill-como-diretora-de-matrix-rebateu-weintraub-e-elon-musk-por-uso-do-termo.ghtml. Acesso em: 1 jun. 2023.
OLIVEIRA, E. N. P; MOITA, D. S; AQUINO, C. A. B. O empreendedor na era do trabalho precário: relações entre empreendedorismo e precarização laboral. Revista Psicologia política, São Paulo, v. 16, n. 36, p. 207-226, 2016. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-549X2016000200006. Acesso em: 20 nov. 2019.
O'REILLY, T. Web 2.0 Compact Definition: Trying Again. Blog Radar, [S.l.], 10 dez. 2006. Disponível em: http://radar.oreilly.com/2006/12/web-20-compact-definition-tryi.html. Acesso em: 1 jun. 2023.
PATIAS, N. D.; FERREIRA, T. D. S.; GASPODINI, I. B.; PRATA-FERREIRA, P. A.; FREITAS, C. P. P. Representações Sociais sobre Feminismo em Brasileiros/as. Estudos e Pesquisas Em Psicologia, v. 21, n. 1, 2021. https://doi.org/10.12957/epp.2021.59378.
QUEIROZ, M. S. Representações sociais: uma perspectiva multidisciplinar em pesquisa qualitativa. In: BARATA, R. B.; BRICEÑO-LEÓN, R. (Ed.). Doenças endêmicas: abordagens sociais, culturais e comportamentais. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2020.
REINERT, M. Alceste, une méthodologie d'analyse des données textuelles et une application: Aurélia de G. de Nerval. Bulletin de Méthodologie Sociologique, [S.l.], v. 26, n. 1, p. 24-54, 1990.
RIEDER, B. YouTube Data Tools (Version 1.23) [Software]. 2019. Available from https://tools.digitalmethods.net/netvizz/youtube/.
SAFERNET BRASIL. Institucional. Site Safernet, [S.l.], 2023. Disponível em: https://new.safernet.org.br/content/institucional. Acesso em: 1 jun. 2023.
SALLES, W. et al. O canto do coaching: uma análise crítica sobre os aspectos discursivos do triunfo ágil difundido no Brasil. Gestão e Sociedade, [S.l.], v. 13, n. 36, p. 3231-3260, 2019.
SALVIATI, M. E. Manual do Aplicativo Iramuteq (versão 0.7 Alpha 2 e R Versão 3.2.3): Compilação, organização e notas de Maria Elisabeth Salviati. Planaltina: Autor, 2017. Disponível em: http://www.iramuteq.org/documentation/fichiers/anexo-manual-do-aplicativo-iramuteq-par-maria-elisabeth-salviati/at_download/file.
SANCHES, M. Ideologia de Gênero, indígenas, China: as contradições entre o que pensam Weintraub e o Banco Mundial. O Globo, Rio de Janeiro, 2020. Disponível em: https://oglobo.globo.com/epoca/sociedade/ideologia-de-genero-indigenas-china-as-contradicoes-entre-que-pensam-weintraub-o-banco-mundial-24490118. Acesso em: 1 jun. 2023.
SANTOS, M. A. M. O discurso de ódio nas redes sociais. São Paulo: Lura Editorial, 2016.
SHAUGHNESSY, J. J.; ZECHMEISTER, E. B.; ZECHMEISTER, J. S. Metodologia de Pesquisa em Psicologia. São Paulo: McGraw Hill Brasil, 2012.
SILVA, J. M. As tecnologias do imaginário. 2. ed. Porto Alegre: Sulina, 2006.
SOPRANA, P. “Há um aumento sistemático de discurso de ódio na rede”, diz diretor do SaferNet: Apesar de o número de denúncias contra a intolerância ter caído, há uma subnotificação relacionada a conteúdos ofensivos e segregacionistas. Revista Época, São Paulo, fev. 2017. Disponível em: https://epoca.globo.com/tecnologia/experiencias- digitais/noticia/2017/02/ha-um-aumento-sistematico-de-discurso-de-odio-na-rede-dizdiretor-do-safernet.html. Acesso em: 4 mar. 2021.
SOUZA, M. A. R. de. Vivência do acompanhante da parturiente no processo de trabalho de parto e parto. 2015. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Curitiba, 2015.
SOUSA, Y. S.; GUEDES, S. M.; ANDRADE, I.; SANTANA, J.; MACHADO, K. C. O uso de software Iramuteq na análise de dados de entrevistas. Pesquisas e Práticas Psicossociais, v. 15, n. 2, 2020.
STATISTA. Leading countries based on YouTube audience size as of January 2023. Statista, [S.l.], jan. 2023. Disponível em: https://www.statista.com/statistics/280685/number-of-monthly-unique-youtube-users/. Acesso em: 1 jun. 2023.
THE MATRIX. Direção de Lana Wachowski e Lilly Wachowski. Estados Unidos da América: Warner Brothers, 1999. 1 vídeo. (136 min), DVD, son., color.
TORRES, M. R. da S. Red pills e incels: por que é difícil frear misoginia online no Brasil. [Entrevista cedida a] Laura Intrieri. Portal Terra, São Paulo, 14 mar. 2023. Disponível em: https://www.terra.com.br/byte/red-pills-e-incels-por-que-e-dificil-frear-misoginia-online-no-brasil,a907ddf0bb1a6687f06be537286d962aplyfiiak.html. Acesso em: 1 jun. 2023.
VAN VALKENBURGH, S. P. Digesting the Red Pill: Masculinity and Neoliberalism in the Manosphere. Men and Masculinities, [S.l.], v. 24, n. 1, p. 84-103, abr. 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1177/1097184X18816118. Acesso em: 1 jun. 2023.
VELOZ, M. C. T.; NASCIMENTO-SCHULZE, C. M.; CAMARGO, B. V. Representações sociais do envelhecimento. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 12, n. 2, 479-501, 1999.
VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. 6.ed. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1998.
VILAÇA, G.; D’ANDRÉA, C. Da manosphere à machosfera: práticas (sub)culturais masculinistas em plataformas anonimizadas. Revista ECO-Pós, [S.l.], v. 24, n. 2, p. 410-440, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.29146/ecopos.v24i2.27703. Acesso em: 1 jun. 2023.
ZUCKERBERG, D. Not all dead white men: classics and misogyny in the digital age. Cambridge: Harvard University Press, 2018.
YOUTUBE. Tabela de referência de vídeos. Desenvolvido pela autora. 2023. Disponível em https://drive.google.com/drive/folders/1X8Vo77sl4ShciIQ3q1-fPnqDD96SJlz?usp=drive_link.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Rafaella Daudt , Vanessa Valiati, Daniel Conte
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-SinDerivadas 4.0.
La sumisión de originales para este periódico implica la transferencia, por los autores, de los derechos de publicación impresa y digital. Los derechos de autor para los artículos publicados son del autor, con derecho del periódico sobre la primera publicación. Los autores sólo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones, indicando claramente este periódico como el medio de publicación original. En virtud de ser un periódico de acceso abierto, se permite el uso gratuito de los artículos en aplicaciones educativas, científicas, no comerciales, desde que la fuente original sea citada.
Autoría
Se entiende como autor todo aquel que haya participado efectivamente en la concepción, desarrollo de la parte experimental, del análisis e interpretación de los datos y de la redacción final del estudio. Al someter un artículo para publicación en la Revista E-Compós, el autor concuerda con los siguientes términos: 1. El autor mantiene los derechos sobre el artículo, pero su publicación en la revista implica, automáticamente, la cesión integral y exclusiva de los derechos autorales para la primera edición, exento de pago. 2. Las ideas y opiniones expresadas en el artículo son de exclusiva responsabilidad del autor, sin que refleje, necesariamente, las opiniones de la revista. 3. Después de la primera publicación, el autor tiene autorización para asumir contratos adicionales, independientes a la revista, para la divulgación del trabajo por otros medios (ej. Publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), desde que exista una citación completa de la misma autoría y de la publicación original. 4. El autor de un artículo ya publicado tiene permiso e es estimulado para distribuir su trabajo online, siempre con las debidas citas a la primera edición.
Conflictos de intereses y ética de investigación
En caso de que la investigación desarrollada o la publicación del artículo puedan generar dudas sobre posibles conflictos de intereses, el autor debe declarar, mediante una nota final, que no se fue omitido cualquier vínculo a organismos de financiamiento, así como a instituciones comerciales o políticas. De igual modo, se debe mencionar la institución a la que el autor eventualmente esté vinculado, o que haya colaborado en la ejecución del estudio, evidenciando no existir conflictos de intereses, de cualquier índole, con el resultado presentado. También es necesario informar que las entrevistas y los ensayos que involucren seres humanos obedecieron los procedimientos éticos establecidos para la investigación científica. Los nombres y direcciones informados en esta revista serán utilizados exclusivamente para los servicios prestados por esta publicación, no estando disponibles para otros fines o para terceros. Los derechos de autor pertenecen exclusivamente a los autores. Los derechos de licencia utilizados por el periódico consisten en la licencia Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): está permitida la socialización (copia y distribución del material en cualquier medio o formato) y adaptación (remix, transformación y creación de material), a partir del contenido con licencia para cualquier propósito, incluso comercial.