Media activism and alternative media: congruencies and particularities in the context of information and communication technologies
DOI:
https://doi.org/10.30962/ec.2345Keywords:
Media activism, Alternative media, Information and communication technologiesAbstract
The paper points out intersections and theoretical-empirical differences between alternative media and media activism relating conceptions about the aforementioned forms of activism through the media with empirical examples taken from the discursive performance of Mídia Ninja and Jornalistas Livres, in Facebook posts, during the 2018 elections in Brazil. The analyzes suggest that alternative media concepts and practices are intertwined with media activism. This is detached from the first designation due to the conformations that the information and communication technologies confer to the current activism, but not determining it, since the centrality of the human being in socio-technical action is maintained.
Downloads
References
AMARAL, Inês. Redes sociais na internet: sociabilidades emergentes. Covilhã: Editora LabCom.IFP, 2016.
ANDRADE, Samária. Sobre o acontecimento e sobre o outro: coletivos de comunicação em busca de poder e legitimidade no campo do Jornalismo. In: LOPES, Ivonete; SANTOS, Anderson (org.). Mídia, poder e a (nova agenda) do capital. São Cristóvão: ULEPICC, 2018.
ATTON, Chris. Alternative Media. London: Sage Publications Ltda, 2002.
______. Introduction: problems and positions in alternative and community media. In: ATTON, Chris (org.). The Routledge Companion to alternative and community media. New York: Routledge, 2015. p. 1–18.
BARONAS, Roberto; COSTA, Julia; PONSONI, Samuel. Os tecnografismos a partir da hashtag #EleNão. Discurso e Sociedade, v. 13, n. 3, p. 515–533, 2019.
BASTOS, Pablo. Dialética da insularidade: notas para compreensão da hegemonia popular. In: ANAIS DO XXIX ENCONTRO ANUAL DA COMPÓS, 2020, Campo Grande. Anais [...]. Campo Grande: Compós, 2020. p. 1–21. Disponível em: http://www.compos.org.br/biblioteca/trabalhos_arquivo_Z6YXOGOZJCMN00ENVSVS_30_8461_21_02_2020_12_53_39.pdf . Acesso em: 17 abr. 2021.
BENKLER, Yochai. The wealth of networks: how social production transforms markets and freedom. New Haven: Yale University Press, 2006.
BENTES, Ivana. Mídia-Multidão: estéticas da comunicação e biopolíticas. Rio de
Janeiro: Mauad X, 2015.
BITTENCOURT, Maria. #CONTRATARIFA: Produção e Circulação de Hashtags pelos Jornalistas Livres. Revista Mídia e Cotidiano,Rio de Janeiro, v. 9, n. 9, p. 20–39, 2016.
BRAIGHI, Antônio; CÂMARA, Marco. O que é Midiativismo? Uma proposta conceitual. In: BRAIGHI, Antônio; LESSA, Cláudio; CÂMARA, Marco (org.). Interfaces do Midiativismo: do conceito à prática. Belo Horizonte: CEFET-MG, 2018. p. 25-42.
CANCLINI, Nestor Garcia. Ciudananos reemplazados por algoritmos. Bielefeld: Bielefeld University, 2020.
CARDON, Dominique; GRANJON, Fabien. Médiactivistes. Paris: Presses de Sciences Po, 2010.
CASTELLS, Manuel. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2017.
DI FELICE, Massimo. Net-ativismo: da ação social para o ato conectivo. São Paulo: Paulus Editora, 2017.
DOWNING, John. Mídia radical: rebeldia nas comunicações e nos movimentos sociais. São Paulo: Editora SENAC, 2002.
ELLISON, Nicole; BOYD, Danah. Sociality through social network sites. In: DUTTON, William (org.). The Oxford handbook of internet studies. Oxford: Oxford University Press, 2013. p. 151–172.
FAIRCLOUGH, Norman. Critical Discourse Analysis: the critical study of language. New York: Routledge, 2013.
______. Discurso e mudança social. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001.
FIGARO, Roseli (org.). As relações de comunicação e as condições de produção no trabalho de jornalistas em arranjos econômicos alternativos às corporações de mídia. São Paulo: Eca-Usp, 2018.
FOLETTO, Leonardo. Um mosaico de parcialidades na nuvem coletiva: rastreando a Mídia Ninja (2013 – 2016). 2017. 224 f. Tese (Doutorado em Comunicação e Informação) – Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2017.
FUCHS, Christian; SANDOVAL, Marisol. The political economy of capitalist and alternative social media. In: ATTON, Chris (org.). The Routledge Companion to alternative and community media. New York: Routledge, 2015. p. 165–176.
GUENTHER, Lars et al. Strategic framing and social media engagement: analyzing memes posted by the German Identitarian Movement on Facebook. Social Media + Society, v. 6, n. 1, p. 1-13, jan. 2020.
HEPP, Andreas; HASEBRINK, Uwe. Researching transforming communications in times of deep mediatization: a figurational approach. In: HEPP, Andreas; HASEBRINK, Uwe; BREITER, Andreas (org.). Communicative figurations: transforming communications in times of deep mediatization. Cham, Switzerland: Palgrave Macmillan, 2018. p. 15–48.
JORDAN, Tim. Activism! Direct action, hacktivism and the future of society. London: Reaktion Books, 2002
MACHADO, Elias; PALACIOS, Marcos. Um modelo híbrido de pesquisa: a metodologia aplicada pelo GJOL. In: LAGO, Cláudia; BENETTI, Márcia (org.). Metodologias de pesquisa em jornalismo. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2010. p. 199–222.
MARGETTS, Helen. Rethinking Democracy with Social Media, The Political Quarterly, v. 90, p. 107–123, jan. 2019.
MARTINO, Luís. Rumo a uma teoria da midiatização: exercício conceitual e metodológico de sistematização. Intexto, Porto Alegre, n. 45, p. 16–34, 2019.
MINAYO, Maria. Ciência, técnica e arte: o desafio da pesquisa social. In: MINAYO, Maria (org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 21. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. p. 9–30.
PACHI FILHO, Fernando; MOLIANI, João; FIGARO, Roseli. Narratividade e autoria na pesquisa em comunicação alternativa no Brasil. MATRIZes, São Paulo, v. 12, n. 3, p. 143–163, 26 dez. 2018.
PASQUINELLI, Matteo. Introducción. In: PASQUINELLI, Matteo (org.). Mediactivismo (ativismo en los medios): estrategias y prácticas de la comunicación independiente. Roma: DeriveApprodi srl, 2002.
PERUZZO, Cicilia. Aproximações entre a comunicação popular e comunitária e a imprensa alternativa no Brasil na era do ciberespaço. Galáxia, São Paulo, n. 17, p. 131–146, 2009a.
______. Cidadania comunicacional e tecnopolítica: feições do midiativismo no âmbito dos movimentos sociais populares. In: BRAIGHI, Antônio; LESSA, Cláudio; CÂMARA, Marco (org.). Interfaces do midiativismo: do conceito à prática. Belo Horizonte: CEFET-MG, 2018a. p. 43–61.
______. Possibilidades, realidade e desafios da comunicação cidadã na web. MATRIZes, São Paulo, p. 77-100, 2018b.
RAMALHO, Raul. Entre jornalismo, midiativismo e propaganda política: hibridismo discursivo nas práticas enunciativas de coletivos brasileiros no processo eleitoral de 2018. In: ANAIS DO 18o ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISADORES EM JORNALISMO, 2020, Encontro Virtual. Anais [...]. Brasília: Sociedade Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo, 2020b. p. 1–18. Disponível em: http://sbpjor.org.br/congresso/index.php/sbpjor/sbpjor2020/paper/viewFile/2576/1296. Acesso em: 15 jun. 2021.
______. Midiativismo e participação política em redes sociotécnicas: estratégias discursivas de coletivos brasileiros no processo eleitoral de 2018. 2020a. 257f. Tese (Doutorado em Estudos da Mídia) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2020.
______; LIMA, Luciellen Souza.; MAIA, Kênia. Ciberativismo e jornalismo: a organização reticular do coletivo Jornalistas Livres no ambiente online. In: BRAIGHI, Antônio A.; LESSA, Cláudio; CÂMARA, Marco T. P. (orgs.). Interfaces do midiativismo: do conceito à prática. Belo Horizonte: CEFET-MG, 2018. P. 698-717.
______; MAIA, Kênia. Estratégias discursivas da Mídia Ninja no caso do habeas corpus (não) concedido ao ex-presidente Lula. Compolítica, Rio de Janeiro, v. 9, n. 1, 2019.
RIBEIRO, Andressa; POZOBON, Rejane. Eleições 2018: análise das estratégias discursivas dos candidatos à presidência do Brasil no Instagram. In: PIMENTEL, Pedro; TESSEROLI, Ricardo (org.). O Brasil vai às urnas: as campanhas eleitorais para presidente na TV e internet. Londrina: Syntagma Editores, 2019. p. 50–81.
RODRÍGUEZ, Clemência. Shedding useless notions of alternative media. Peace Review, v.8, n. 1, p. 63–68, mar. 1996.
¬¬______; FERRON, Benjamin; SHAMAS, Kristin. Four challenges in the field of alternative, radical and citizens’ media research. Media, Culture & Society, v. 36, n. 2, p. 150–166, mar. 2014.
SANDOVAL, Marisol; FUCHS, Christian. Towards a critical theory of alternative media. Telematics and Informatics, v. 27, n. 2, p. 141–150, maio 2010.
SANTOS, Antônio. Metodologia científica: A construção do conhecimento. 6. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
SILVA, André; ANGRISANO, Rafael. Uma interface discursiva do midiativismo: ethos e imaginários mobilizados em posts do Jornalistas Livres. In: BRAIGHI, Antônio; LESSA, Cláudio; CÂMARA, Marco (org.). Interfaces do midiativismo: do conceito à prática. Belo Horizonte: CEFET-MG, 2018. p. 629–650.
SUZINA, Ana. Dissonância crítica e solidária: a contribuição das mídias populares ao processo de mudança social. Chasqui. Revista Latinoamericana de Comunicación, v. 1, n. 140, p. 147–162, 30 jul. 2019a.
______. Ruptura digital e processos de participação em mídias populares no Brasil, Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, São Paulo, v. 42, n. 3, p. 61–76, dez. 2019b.
TRERÉ, Emiliano. Hybrid media activism: ecologies, imaginaries, algorithms. Abingdon e New York: Routledge, 2019.
TREVISAN, Carolina. Jornalistas Livres: como surgiu. 2015. Disponível em: https://jornalistaslivres.org/como-surgiu/. Acesso em: 22 out. 2020.
VAN LEECKWYCK, Robin et al. Indymedia in Belgium: the delicate balance between media activism and political activism. Media, Culture & Society, v. 42, n. 6, p. 1031–1038, set. 2020.
Downloads
Published
Versions
- 31-01-2022 (2)
- 29-10-2021 (1)
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Raul Ramalho, Kênia Maia , Anabela Gradim
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NoDerivatives 4.0 International License.
The submission of originals to this journal implies the transfer, by the authors, of the printed and digital publication rights. The copyrights for the published articles belong to the author, with the rights of the journal over the first publication. The authors can only use the same results in other publications, clearly indicating this journal as the source of the original publication. Because we are an open-access journal, the free-of-charge,educational, scientific, and non-commercial use of the papers is allowed, as long as the source is cited.
Authorship
Any person who has effectively participated in the conception of the study, the development of the experimental part, the analysis and interpretation of data and the final wording, is considered as an author. By submitting an article for publication in E-Compós Journal, the author agrees with the following terms: 1. The author keeps the rights on the article, but its publication in the journal automatically implies the full and exclusive disposal of the copyright rights for the first edition, without payment. 2. The ideas and opinions expressed in the article are the sole responsibility of the author, not necessarily reflecting the views of the journal. 3. After the first publication, the author is authorized to take additional contracts, independent of the journal, for the dissemination of the paper by other means (e.g. when publishing in the institutional repository or as a book chapter), provided that the complete citation of the original publication. 4. The author of a published article is allowed and is stimulated to distribute his work online, always with the proper citation of the first edition.
Conflicts of interest and research ethics
If the developed research or the publication of the article may raise doubts as to potential conflicts of interest, the author should declare, in a final note, that no links to funding bodies have been omitted, as well as to commercial or political institutions. Similarly, the institution to which the author is bound should be mentioned, as well as others that may have collaborated in the execution of the study, evidencing that there are no conflicts of interest with the result already presented. It is also necessary to inform that the interviews and experiences involving human beings have obeyed the established ethical procedures for scientific research. The names and addresses informed in this journal will be used exclusively for the services provided by this publication, not made available for other purposes or to third parties. The copyrights belong exclusively to the authors. The licensing rights used by the journal consist in the Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0) license: sharing (copying and distribution of the material in any media or format) and adaptation (remix, transformation and creation of material from licensed content for any purposes, including commercial) are permitted.