Media activism and alternative media: congruencies and particularities in the context of information and communication technologies

Authors

DOI:

https://doi.org/10.30962/ec.2345

Keywords:

Media activism, Alternative media, Information and communication technologies

Abstract

The paper points out intersections and theoretical-empirical differences between alternative media and media activism relating conceptions about the aforementioned forms of activism through the media with empirical examples taken from the discursive performance of Mídia Ninja and Jornalistas Livres, in Facebook posts, during the 2018 elections in Brazil. The analyzes suggest that alternative media concepts and practices are intertwined with media activism. This is detached from the first designation due to the conformations that the information and communication technologies confer to the current activism, but not determining it, since the centrality of the human being in socio-technical action is maintained.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Raul Ramalho, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil / Universidade da Beira Interior, Covilhã, Portugal

Doutor em Estudos da Mídia pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos da Mídia, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e em Ciências da Comunicação pelo Curso de Doutoramento em Ciências da Comunicação, da Universidade da Beira Interior (UBI), em Portugal, sob o regime de cotutela. 

Kênia Maia , Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil

Doutora em Ciência da Informação e da Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação e da Comunicação da Université de Metz, atual Université de Lorraine. Professora dos Programas de Pós-Graduação em Estudos da Mídia e de Gestão da Informação e do conhecimento da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Anabela Gradim, Universidade da Beira Interior, Covilhã, Portugal

Doutora em Ciências da Comunicação pelo Curso de Doutoramento em Ciências da Comunicação, da Universidade da Beira Interior. Professora associada com agregação do Departamento de Comunicação, Filosofia e Política e diretora do Curso de Doutoramento em Ciências da Comunicação na Universidade da Beira Interior.

References

AMARAL, Inês. Redes sociais na internet: sociabilidades emergentes. Covilhã: Editora LabCom.IFP, 2016.

ANDRADE, Samária. Sobre o acontecimento e sobre o outro: coletivos de comunicação em busca de poder e legitimidade no campo do Jornalismo. In: LOPES, Ivonete; SANTOS, Anderson (org.). Mídia, poder e a (nova agenda) do capital. São Cristóvão: ULEPICC, 2018.

ATTON, Chris. Alternative Media. London: Sage Publications Ltda, 2002.

______. Introduction: problems and positions in alternative and community media. In: ATTON, Chris (org.). The Routledge Companion to alternative and community media. New York: Routledge, 2015. p. 1–18.

BARONAS, Roberto; COSTA, Julia; PONSONI, Samuel. Os tecnografismos a partir da hashtag #EleNão. Discurso e Sociedade, v. 13, n. 3, p. 515–533, 2019.

BASTOS, Pablo. Dialética da insularidade: notas para compreensão da hegemonia popular. In: ANAIS DO XXIX ENCONTRO ANUAL DA COMPÓS, 2020, Campo Grande. Anais [...]. Campo Grande: Compós, 2020. p. 1–21. Disponível em: http://www.compos.org.br/biblioteca/trabalhos_arquivo_Z6YXOGOZJCMN00ENVSVS_30_8461_21_02_2020_12_53_39.pdf . Acesso em: 17 abr. 2021.

BENKLER, Yochai. The wealth of networks: how social production transforms markets and freedom. New Haven: Yale University Press, 2006.

BENTES, Ivana. Mídia-Multidão: estéticas da comunicação e biopolíticas. Rio de

Janeiro: Mauad X, 2015.

BITTENCOURT, Maria. #CONTRATARIFA: Produção e Circulação de Hashtags pelos Jornalistas Livres. Revista Mídia e Cotidiano,Rio de Janeiro, v. 9, n. 9, p. 20–39, 2016.

BRAIGHI, Antônio; CÂMARA, Marco. O que é Midiativismo? Uma proposta conceitual. In: BRAIGHI, Antônio; LESSA, Cláudio; CÂMARA, Marco (org.). Interfaces do Midiativismo: do conceito à prática. Belo Horizonte: CEFET-MG, 2018. p. 25-42.

CANCLINI, Nestor Garcia. Ciudananos reemplazados por algoritmos. Bielefeld: Bielefeld University, 2020.

CARDON, Dominique; GRANJON, Fabien. Médiactivistes. Paris: Presses de Sciences Po, 2010.

CASTELLS, Manuel. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2017.

DI FELICE, Massimo. Net-ativismo: da ação social para o ato conectivo. São Paulo: Paulus Editora, 2017.

DOWNING, John. Mídia radical: rebeldia nas comunicações e nos movimentos sociais. São Paulo: Editora SENAC, 2002.

ELLISON, Nicole; BOYD, Danah. Sociality through social network sites. In: DUTTON, William (org.). The Oxford handbook of internet studies. Oxford: Oxford University Press, 2013. p. 151–172.

FAIRCLOUGH, Norman. Critical Discourse Analysis: the critical study of language. New York: Routledge, 2013.

______. Discurso e mudança social. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001.

FIGARO, Roseli (org.). As relações de comunicação e as condições de produção no trabalho de jornalistas em arranjos econômicos alternativos às corporações de mídia. São Paulo: Eca-Usp, 2018.

FOLETTO, Leonardo. Um mosaico de parcialidades na nuvem coletiva: rastreando a Mídia Ninja (2013 – 2016). 2017. 224 f. Tese (Doutorado em Comunicação e Informação) – Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2017.

FUCHS, Christian; SANDOVAL, Marisol. The political economy of capitalist and alternative social media. In: ATTON, Chris (org.). The Routledge Companion to alternative and community media. New York: Routledge, 2015. p. 165–176.

GUENTHER, Lars et al. Strategic framing and social media engagement: analyzing memes posted by the German Identitarian Movement on Facebook. Social Media + Society, v. 6, n. 1, p. 1-13, jan. 2020.

HEPP, Andreas; HASEBRINK, Uwe. Researching transforming communications in times of deep mediatization: a figurational approach. In: HEPP, Andreas; HASEBRINK, Uwe; BREITER, Andreas (org.). Communicative figurations: transforming communications in times of deep mediatization. Cham, Switzerland: Palgrave Macmillan, 2018. p. 15–48.

JORDAN, Tim. Activism! Direct action, hacktivism and the future of society. London: Reaktion Books, 2002

MACHADO, Elias; PALACIOS, Marcos. Um modelo híbrido de pesquisa: a metodologia aplicada pelo GJOL. In: LAGO, Cláudia; BENETTI, Márcia (org.). Metodologias de pesquisa em jornalismo. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2010. p. 199–222.

MARGETTS, Helen. Rethinking Democracy with Social Media, The Political Quarterly, v. 90, p. 107–123, jan. 2019.

MARTINO, Luís. Rumo a uma teoria da midiatização: exercício conceitual e metodológico de sistematização. Intexto, Porto Alegre, n. 45, p. 16–34, 2019.

MINAYO, Maria. Ciência, técnica e arte: o desafio da pesquisa social. In: MINAYO, Maria (org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 21. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. p. 9–30.

PACHI FILHO, Fernando; MOLIANI, João; FIGARO, Roseli. Narratividade e autoria na pesquisa em comunicação alternativa no Brasil. MATRIZes, São Paulo, v. 12, n. 3, p. 143–163, 26 dez. 2018.

PASQUINELLI, Matteo. Introducción. In: PASQUINELLI, Matteo (org.). Mediactivismo (ativismo en los medios): estrategias y prácticas de la comunicación independiente. Roma: DeriveApprodi srl, 2002.

PERUZZO, Cicilia. Aproximações entre a comunicação popular e comunitária e a imprensa alternativa no Brasil na era do ciberespaço. Galáxia, São Paulo, n. 17, p. 131–146, 2009a.

______. Cidadania comunicacional e tecnopolítica: feições do midiativismo no âmbito dos movimentos sociais populares. In: BRAIGHI, Antônio; LESSA, Cláudio; CÂMARA, Marco (org.). Interfaces do midiativismo: do conceito à prática. Belo Horizonte: CEFET-MG, 2018a. p. 43–61.

______. Possibilidades, realidade e desafios da comunicação cidadã na web. MATRIZes, São Paulo, p. 77-100, 2018b.

RAMALHO, Raul. Entre jornalismo, midiativismo e propaganda política: hibridismo discursivo nas práticas enunciativas de coletivos brasileiros no processo eleitoral de 2018. In: ANAIS DO 18o ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISADORES EM JORNALISMO, 2020, Encontro Virtual. Anais [...]. Brasília: Sociedade Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo, 2020b. p. 1–18. Disponível em: http://sbpjor.org.br/congresso/index.php/sbpjor/sbpjor2020/paper/viewFile/2576/1296. Acesso em: 15 jun. 2021.

______. Midiativismo e participação política em redes sociotécnicas: estratégias discursivas de coletivos brasileiros no processo eleitoral de 2018. 2020a. 257f. Tese (Doutorado em Estudos da Mídia) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2020.

______; LIMA, Luciellen Souza.; MAIA, Kênia. Ciberativismo e jornalismo: a organização reticular do coletivo Jornalistas Livres no ambiente online. In: BRAIGHI, Antônio A.; LESSA, Cláudio; CÂMARA, Marco T. P. (orgs.). Interfaces do midiativismo: do conceito à prática. Belo Horizonte: CEFET-MG, 2018. P. 698-717.

______; MAIA, Kênia. Estratégias discursivas da Mídia Ninja no caso do habeas corpus (não) concedido ao ex-presidente Lula. Compolítica, Rio de Janeiro, v. 9, n. 1, 2019.

RIBEIRO, Andressa; POZOBON, Rejane. Eleições 2018: análise das estratégias discursivas dos candidatos à presidência do Brasil no Instagram. In: PIMENTEL, Pedro; TESSEROLI, Ricardo (org.). O Brasil vai às urnas: as campanhas eleitorais para presidente na TV e internet. Londrina: Syntagma Editores, 2019. p. 50–81.

RODRÍGUEZ, Clemência. Shedding useless notions of alternative media. Peace Review, v.8, n. 1, p. 63–68, mar. 1996.

¬¬______; FERRON, Benjamin; SHAMAS, Kristin. Four challenges in the field of alternative, radical and citizens’ media research. Media, Culture & Society, v. 36, n. 2, p. 150–166, mar. 2014.

SANDOVAL, Marisol; FUCHS, Christian. Towards a critical theory of alternative media. Telematics and Informatics, v. 27, n. 2, p. 141–150, maio 2010.

SANTOS, Antônio. Metodologia científica: A construção do conhecimento. 6. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.

SILVA, André; ANGRISANO, Rafael. Uma interface discursiva do midiativismo: ethos e imaginários mobilizados em posts do Jornalistas Livres. In: BRAIGHI, Antônio; LESSA, Cláudio; CÂMARA, Marco (org.). Interfaces do midiativismo: do conceito à prática. Belo Horizonte: CEFET-MG, 2018. p. 629–650.

SUZINA, Ana. Dissonância crítica e solidária: a contribuição das mídias populares ao processo de mudança social. Chasqui. Revista Latinoamericana de Comunicación, v. 1, n. 140, p. 147–162, 30 jul. 2019a.

______. Ruptura digital e processos de participação em mídias populares no Brasil, Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, São Paulo, v. 42, n. 3, p. 61–76, dez. 2019b.

TRERÉ, Emiliano. Hybrid media activism: ecologies, imaginaries, algorithms. Abingdon e New York: Routledge, 2019.

TREVISAN, Carolina. Jornalistas Livres: como surgiu. 2015. Disponível em: https://jornalistaslivres.org/como-surgiu/. Acesso em: 22 out. 2020.

VAN LEECKWYCK, Robin et al. Indymedia in Belgium: the delicate balance between media activism and political activism. Media, Culture & Society, v. 42, n. 6, p. 1031–1038, set. 2020.

Published

29-10-2021 — Updated on 31-01-2022

Versions

How to Cite

Ramalho, R., Maia , K. . ., & Gradim, A. (2022). Media activism and alternative media: congruencies and particularities in the context of information and communication technologies. E-Compós, 24. https://doi.org/10.30962/ec.2345 (Original work published October 29, 2021)

Issue

Section

Artigos Originais