A saia de Marilyn: do arquétipo ao estereótipo nas imagens midiáticas

Autores

  • Ana Taís Martins Portanova Barros

DOI:

https://doi.org/10.30962/ec.365

Palavras-chave:

Imagem, Mito, Estereótipo, Mídia.

Resumo

Este artigo desenvolve uma reflexão sobre a natureza do estereótipo nas imagens iconográficas midiáticas com o objetivo de mostrar de que modo elas se relacionam com os níveis mais profundos do imaginário: os arquétipos e os mitos. Utiliza-se a classificação dos regimes do olhar feita por Régis Debray e os pressupostos dos estudos do imaginário de Gilbert Durand, demonstrando-se que o estereótipo é o ponto culminante de um processo de empobrecimento simbólico. Tal empobrecimento ocorre através da desmitologização de mitos que, originalmente, têm papel contestatório e libertador nas sociedades. Por fim, utiliza-se o método da mitocrítica durandiana para se analisarem quatro imagens midiáticas que permanecem ativas na memória coletiva. Conclui-se que na sua base elas remetem a mitos importantes para a equilibração psicossocial, mas que foram degradados por sua institucionalização na mídia, resultando na estereotipia de imagens que derivam de arquétipos da feminilidade, da queda, do trickster e do herói.

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Publicado

22-06-2009

Como Citar

Barros, A. T. M. P. (2009). A saia de Marilyn: do arquétipo ao estereótipo nas imagens midiáticas. E-Compós, 12(1). https://doi.org/10.30962/ec.365

Edição

Seção

Dossiê Temático