Rastros e imagens sobreviventes na era de Aquarius: corrosão e gentrificação na metrópole de Kléber Mendonça Filho

Autores

  • Renato Cordeiro Gomes
  • Tatiana Oliveira Siciliano

DOI:

https://doi.org/10.30962/ec.1438

Palavras-chave:

Cinema de Kleber Mendonça Filho, Representação da cidade contemporânea, Fenômeno de gentrificação

Resumo

Os filmes de Kléber Mendonça Filho, especialmente Aquarius (2016), propiciam uma reflexão sobre as representações da metrópole e suas implicações politicas e éticas. Discute-se o direito à cidade (Lefebvre) a partir do imperativo do progresso - o binômio demolição/construção, o apagamento da memória, combinado aos processos de gentrificação. A resistência a tais processos marca a trama, centrando-se na protagonista a que podemos atrelar as categorias “rastro” (Benjamin) e “sobrevivência da Imagem” (Didi-Huberman). A cidade contemporânea é alegorizada nas imagens do câncer e dos cupins, que remetem à corrosão: a doença do corpo humano e urbano, cujo lócus é a metrópole.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

26-04-2018

Como Citar

Gomes, R. C., & Siciliano, T. O. (2018). Rastros e imagens sobreviventes na era de Aquarius: corrosão e gentrificação na metrópole de Kléber Mendonça Filho. E-Compós, 21(1). https://doi.org/10.30962/ec.1438

Edição

Seção

Artigos Originais