Understanding the political realities of the mass media in the post-communist context: Poland, Russia, China
DOI:
https://doi.org/10.30962/ec.106Palavras-chave:
Europa central, Transição política, Comunismo, Teoria da continuidade da elite, Mídia de massaResumo
Este artigo, baseado em um trabalho apresentado pela primeira vez no XXIX Congresso Brasileiro da Comunicação em Brasília, em setembro de 2006, oferece uma alternativa à teoria dominante de transição, que foi desenvolvida parcialmente em relação à experiência latino-americana, e em particular à brasileira. No seu lugar, o artigo recupera a teoria de continuidade da elite desenvolvida para explicar mudanças nos países póscomunistas dos anos 90. O artigo verifica se este enfoque pode (a) ser estendido no tempo, para explicar as realidades políticas da mídia de massa depois de uma década de mudança social, e (b) se ele pode estendido no espaço, para explicar realidades políticas da mídia de massa em outras sociedades em que a natureza da transição foi diferente. Enquanto que, no caso polonês, nós podemos identificar uma transição para a democracia relativamente bem sucedida, a Rússia é freqüentemente vista como tendo regredido do período imediatamente pós-comunista em direção a uma ordem autoritária, e a China, embora tendo experimentado uma rápida e bem sucedida mercantilização, permanece uma ditadura comunista. O artigo examina o relacionamento entre mídia de massa e vida política nestes países e encontra um surpreendente número de similaridades. A teoria de continuidade da elite, para a qual existe agora mais evidência empírica, explica muito melhor estes processos do que as alternativas disponíveis. Em um aspecto importante, a ênfase sobre a necessidade de uma revolução política para quebrar o controle do partido comunista, a teoria que foi desenvolvida para explicar os casos da Europa Central requer modificação, uma vez que a experiência chinesa demonstra que é possível para a elite se recompor sem nenhuma transformação política substancial.Downloads
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